CHIARELLI, Tadeu. Túneis, casulos: a produção recente de Maria Clara Fernandes. Florianópolis: Museu de Arte de Santa Catarina, 2001.
"Maria Clara Fernandes é uma das raras artistas brasileiras a desenvolver uma instigante produção tridimensional, derivada de uma experiência renovada da tradição têxtil local e internacional.(...)"
CHEREM, Rosângela. Clara Fernandes e o sonho da Moira: tecer o espaço e modelar a luz. In: Sobre três artistas num palácio ou uma história abreviada da forma e da imagem. Anais do 20º Encontro Nacional da ANPAP. Rio de Janeiro: ANPAP, 2011. v. 1. p. 1-10. Publicação online.
"No começo do segundo semestre de 2009, aconteceu no Palácio Cruz e Sousa uma exposição intitulada Lume. Nela compareciam as questões plásticas de Clara Fernandes (SP-1955), artista com um ateliê de tecelagem em Florianópolis desde 1983 e que há mais de 10 anos vinha experimentando um tipo singular de tessitura a partir de superfícies planas e horizontais, sendo que sem abandonar a fatura têxtil, buscava estruturas delgadas como vãos, ninhos, túneis..(...)"
NUNES, Kamilla. LUME: Clara Fernandes. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2010.
"Vida e ofício se cruzam, como a trama com a urdidura, na artista Clara Fernandes. A tecelagem, escolhida como ofício desde os anos 80, continua sendo realizada paralelamente com sua produção artística: ansiosa e sensível.(...)"
FERREIRA, Josimar. Clara Fernandes e os vestígios de lides oníricas em Cartas ao Mar. Interartive #73, Abril 2015. Publicação online.
"Tudo o que produz parece ter vida e movimento, seja nas formas ondulantes, nas formas musicais, no material orgânico ou inorgânico, no envelhecimento, na decomposição, na transformação do refugo em beleza, na transformação do belo no estranho, e em todas as dicotomias de suas obras.(...)"
CHEREM, Rosângela. Conexões: imagem e sagrado, verbo e segredo nas
obras de Clara Fernandes . Anais do 24º Encontro Nacional da ANPAP. Santa
Maria/RS: ANPAP, 2015. v. 1. p. 1-12. Publicação online.
"Ocorre que nos estranhos objetos e tramas que compõem estes ambientes, o que predomina é uma direção de verticalidade, leveza e flutuação, permitindo que uma presença divinal ou conexão celeste se insinue. (...) nos leva a refletir que, para além das necessidades fisiológicas e de consumo, afetivas, emocionais e estéticas, uma parte que não é corpo e nem mente, e que podemos chamar espírito, demanda uma dimensão que se lança para além de nós mesmos, associada ao enigma da morte e ao fascínio pela eternidade.(...)"
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